Tod@s carregamos um corpo de dor, que é a tendência humana para perpetuar emoções antigas. Como diz Eckhart Tolle “Toda a emoção negativa que não é plenamente enfrentada nem considerada pelo que ela é no momento em que se manifesta não se dissipa por inteiro. Deixa atrás de si um traço remanescente de dor.”
Carregamos também o corpo de dor da nossa ancestralidade e carregamos um corpo de dor colectivo.
Existem várias dimensões no Corpo de Dor Colectivo: corpo de dor de raças, tribos, nações e… Corpo de Dor Feminino. Raras são as mulheres que não têm a sua parcela no corpo de dor feminino. Este tende a tornar-se mais activo no período hormonal da mulher, na pré-menstruação. Nessa fase, muitas mulheres são dominadas por uma intensa emoção negativa.
Esse corpo de dor tem uma história muito antiga.
Começa com as primeiras imposições do modelo dominador, popularmente chamado patriarcado, em que a terra – símbolo feminino da nutrição- foi saqueada, a Deusa destronada, os templos destruídos, as mulheres escravizadas e inferiorizadas.
Depois seriam as grandes religiões monoteístas – o Judaísmo, Cristianismo, o Islamismo- e até o Budismo, embora de forma menos violenta, que viriam a confirmar e a imprimir dramaticamente essa matriz de desvalorização e ou repressão da mulher.
O Holocausto da Inquisição
Essa repressão atingiu o auge na Idade Média. Ao longo de 300 anos, entre 3 a 5 milhões de mulheres foram mortas pela Inquisição. Esse holocausto foi um capítulo sombrio da humanidade. O sagrado feminino foi declarado demoníaco, e toda a dimensão do feminino foi desaparecendo significativamente da experiência humana.
O medo do princípio feminino transformou-se numa paranóia colectiva, inclusive nas mulheres.
Esse princípio feminino, reprimido, transformou-se em dor emocional profunda e as dores foram sendo acumuladas por meio do parto, do estupro, da escravidão, da tortura, e das mortes violentas…
O resgate do princípio feminino
É necessário o conhecimento desse corpo de dor e o resgate do princípio feminino.
Libertação do Corpo de Dor
O começo da libertação do “corpo de dor” reside primeiramente na compreensão de que o temos e como opera em nós. Os bloqueios originados por medos, controlo, tensões alojam-se em zonas específicas do corpo e dão origem a uma “armadura” com que inconscientemente nos queremos proteger.
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