Nós, o Prazer e o Amor

O prazer é um dos elementos que precisamos para uma vida fluida, sensível e activa.

E o amor? O amor conduz-nos a uma sensação de plenitude e felicidade, não é?

Mas, ao falarmos de amor, temos que considerar diferentes tipos de amor: o amor por nós, o amor pelo outro e o amor que nos transcende.

Vou ater-me ao primeiro e sem o qual os outros não me parecem possíveis.

Entre muitas outras coisas, o amor por nós inclui darmo-nos permissão para ter prazer na vida. E viver com prazer é também reconhecer o amor que a Vida nos dá. É abrirmo-nos aos pequenos “apetece”, àqueles prazeres subtis que, quantas vezes, nos passam despercebidos. É também reconhecer o prazer em cada gesto e movimento que fazemos.

O Prazer pode ser simples

Experimente isto:

  • Perscrute um lugar no seu corpo onde sinta uma sensação agradável.
  • Dê atenção a essa parte do seu corpo. Respire para lá.
  • Imagine que a cada inspiração e expiração, está a expandir mais e mais a tal zona de prazer .
  • Durante uns 5 minutos respire e expanda esse prazer.
  • À respiração pode acrescentar toque, movimento e som para amplificar a sensação de prazer.
  • Por fim observe o que está diferente. Está mais conectada com o momento presente? Está mais consciente do prazer que o seu corpo pode sentir?

Enquanto seres vivos neste planeta, deveríamos saborear os prazeres simples de nos sentirmos presentes nos nossos corpos.

Como dizia Osho “Se não exploras o teu corpo não serás capaz de explorar a tua alma. A metodologia é a mesma, mas começa com o corpo, porque o corpo é a parte visível da tua alma. Começa com o visível e depois, lentamente avança para o invisível. Começa pela periferia e depois vai fundo em direcção ao centro. “

A Sexualidade consciente compele-nos a habitar o corpo como um espaço simultaneamente sensual e sagrado,  a apreciar todas as expressões dos nossos sentidos reverenciando em nós a magnética energia da vida – a energia de criação – a energia sexual.

Quando estamos   plenamente presentes no corpo, experimentamos mais prazer e conexão. Conexão connosco, com os outros e com a transcendência.

E nesse estado de amor total, não temos medo de nos perder.

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